Grupos de Trabalhos - GTs
27 de novembro de 2018
14h às 18h
Titulo: História e Cultura Africana e Afro-Brasileira
Coordenadora do Grupo de Trabalho: Profª. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Currículo resumido: Prof.ª Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha Possui graduação em História pela Universidade Federal do Acre (2005) e mestrado em Letras: linguagem e identidade pela Universidade Federal do Acre (2011). É professora Assistente da Universidade Federal do Acre (Ufac), lotada no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Lidera o Grupo de Pesquisa O Processo de Construção do Docente em História: possibilidades e desafios da formação inicial e da formação continuada do fazer-se historiador em sala de aula.Atualmente Coordena a Formação Docente da Universidade Federal do Acre e é vice-coordenadora do Curso de Licenciatura em História. Coordenadora do Curso Uniafro: Política de Promoção de Igualdade Racial na Escola e do Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre. Coordenadora das 4ª edições das ações de extensão a saber: Projeto Em favor da aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e do Evento Semana em Favor de Igualdade Racial. Coordena o Programa de Residência Pedagógica do Curso de Licenciatura em História (matutino). É presidente do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de História, com ênfase em Ensino de História, atuando principalmente nos seguintes temas: educação étnico-racial, historiografia acreana e análise do discurso.
Resumo: O presente grupo de trabalho é um espaço para que dê visibilidade a práticas pedagógicas que efetivem a Lei 10.639/2003. Sua importância está em discutir uma temática ainda muito estigmatizada e silenciada em nossas escolas. Seu objetivo é, não somente compartilhar trabalhos exitosos que promovam igualdade racial no ambiente escolar, como também em mostrar como se é possível fazer esta lei ser executada na prática a fim de sensibilizar outros profissionais da educação a se envolverem com esta temática e inclui-la em sua práxis pedagógica. Segundo Gomes (2011) a efetivação de uma nova lei exige mudanças estruturais e desta, em específico, a mudança deve começar na mentalidade de toda comunidade escolar, no intuito de romper com o racismo secular e institucional que todo sujeito negro enfrenta em sua sala de aula. Por isso, espera-se com este grupo de trabalho fortalecer as práticas pedagógicas em favor de igualdade racial no ambiente escolar, como também motivar o desenvolvimento de outras mais.
GT 1 Local
Sala 01 do bloco Walter Félix II
GT 2 Local
Sala 02 do bloco Walter Félix II
Título: Povos indígenas: Discursos de colonialismo no currículo escolar
Coordenadora do Grupo de Trabalho: Profª. Ma. Iara da Silva Castro Almeida
Currículo resumido: Prof.ª Ma. Iara da Silva Castro Almeida Mestre em Letras: Linguagem e Identidade - UFAC; Pós-graduada em Planejamento, implementação e gestão em EaD - UFF; Aperfeiçoamento em História e Cultura dos Povos Indígenas - UFOP; Graduada em História UFAC e Pedagogia UNINTER.
Resumo: Este grupo de trabalho é uma proposta de discutir e aprofundar a história e cultura dos povos indígenas a partir da Lei nº 11.645/08 no que tange a valorização dos povos indígenas. Com a proposta de analisar a abordagem e conteúdo da história e cultura dos povos indígenas na escola, na universidade e em espaços de discussão da multiculturalidade. Sendo fundamental refletir acerca do modelo de historiografia dominante que estabeleceu ao longo do tempo práticas educacionais e discursivas hegemônicas no currículo escolar. Esse debate é ampliado a fim de se analisar o espaço destinado aos povos indígenas no livro didático, onde ainda permanecem representados pelo olhar do outro (não-indígena) por meio da linguagem através de signos linguísticos representativos, em Foucault (2007). Ainda sobre o livro didático, na perspectiva daquilo que é dito/não-dito e aquilo que se conta/não se conta nos debruçamos em Orlandi (2007) para entender a desatenção e silêncio que o indígena sofre no livro didático. Silêncio que repercute em demasiada desvalorização pelas riquezas/culturas/história destes povos heterogêneos e multiculturais. Para compreender as consequências da negação é fundamental que se explore o campo da identidade proporcionando discussões e debates com o fulcro de Silva; Hall; Woodward (2005). O objetivo deste GT é debater questões relativas a (des)valorização dos povos indígenas e o olhar que foi estabelecido através do discurso ao longo dos séculos sobre um argumento de modernidade, a partir de discursos envolvidos no colonialismo, sob o forte viés da colonialidade (QUIJANO, 2009). Nesta perspectiva se busca oportunizar espaço de discussão e ampliação de olhares pesquisadores que se voltam no combate ao preconceito e estereótipos construídos devido a superficialidade na qual a temática é tratada sendo os povos indígenas transformados em significantes triviais.
GT 3 Local
Sala 03 do bloco Walter Félix II
Título: Pesquisadores Negros na Amazônia: o que estudam e o que fazem, sua realidade acadêmica e profissional
Coordenadores do Grupo de Trabalho: Prof. Dr. Marcelo da Silva Murilo
Profª. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Currículo resumido: Prof. Dr. Marcelo da Silva Murilo - Doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com graduação em História e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Desenvolveu estágio Pós-Doutoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor do Centro de Educação, Letras e Artes da Universidade Federal do Acre (Ufac), onde leciona as disciplinas Ensino de História e História da Arte. Coordena o projeto História em Trânsito (extensão universitária) e responde pelo Laboratório de Ensino de História. Integra o Grupo de Pesquisa em Linguagem e Discursos da História (LIEDH-Fundação Biblioteca Nacional). É vinculado ao Laboratório de Estudos Medievais (LEME-USP) e integra o polo brasileiro de pesquisadores da Rede Luso-Brasileira de Estudos Medievais. Possui formação em Cinema e Vídeo e é ator profissional (DRT). É co-coordenador do Ânima Amazônia (coletivo de teatro). Colaborou nas coletâneas "História: Que ensino é esse?" (Papirus), "Colóquio de história medieval" (LEME-UFMG), "Ensino de história: seus sujeitos e suas práticas" (GM), "50 anos de ditadura militar: capítulos sobre o ensino de história no Brasil" (W & A Editores) e "Ditaduras do cinema" (LCTE). Atuou em várias montagens pelo Teatro Experimental Capixaba ("Dr. Fausto", "Dança dos Ventos", "Ventre de Sangue"). Colaborou na produção e na assistência de direção da peça "A mais forte?" (Ânima Amazônia). Integrou elenco de apoio de alguns filmes do circuito alternativo de cinema nacional.
Profª. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha - Possui graduação em História pela Universidade Federal do Acre (2005) e mestrado em Letras: linguagem e identidade pela Universidade Federal do Acre (2011). É professora Assistente da Universidade Federal do Acre (Ufac), lotada no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Lidera o Grupo de Pesquisa O Processo de Construção do Docente em História: possibilidades e desafios da formação inicial e da formação continuada do fazer-se historiador em sala de aula.Atualmente Coordena a Formação Docente da Universidade Federal do Acre e é vice-coordenadora do Curso de Licenciatura em História. Coordenadora do Curso Uniafro: Política de Promoção de Igualdade Racial na Escola e do Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre. Coordenadora das 4ª edições das ações de extensão a saber: Projeto Em favor da aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e do Evento Semana em Favor de Igualdade Racial. Coordena o Programa de Residência Pedagógica do Curso de Licenciatura em História (matutino). É presidente do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de História, com ênfase em Ensino de História, atuando principalmente nos seguintes temas: educação étnico-racial, historiografia acreana e análise do discurso.
Resumo: Esse Grupo de Trabalho tem por objetivo maior cartografar as práticas acadêmicas e profissionais de professores negros que atuam na Amazônia, por meio de discussões quem impliquem a reflexão de suas trajetórias e memórias, como parte constitutiva de sua subjetividade. Discutir o que estudam e o que fazem, sua realidade acadêmica e profissional, são alguns dos temas que o grupo pretende abordar. Para além disso, serão bem-vindos trabalhos que abordem as dificuldades e facilidades de ser pesquisador negro na Amazônia. O trabalho se justifica dado a necessidade de se diagnosticar a inserção e o papel que a população negra tem desempenhado enquanto intelectual e pensador, capaz de contribuir significativamente para o progresso da ciência e para o enfrentamento de problemas sociais urgentes do Brasil contemporâneo. O grupo terá um caráter pluridisciplinar, ou seja, profissionais de múltiplas áreas poderão participar, desde que o trabalho a ser apresentado esteja afinado com o tema, ou dialogue com ele.
GT 3 Local
Sala 03 do bloco Walter Félix II
Título: Pesquisadores Negros na Amazônia: o que estudam e o que fazem, sua realidade acadêmica e profissional
Coordenadores do Grupo de Trabalho: Prof. Dr. Marcelo da Silva Murilo
Profª. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Currículo resumido: Prof. Dr. Marcelo da Silva Murilo - Doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com graduação em História e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Desenvolveu estágio Pós-Doutoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor do Centro de Educação, Letras e Artes da Universidade Federal do Acre (Ufac), onde leciona as disciplinas Ensino de História e História da Arte. Coordena o projeto História em Trânsito (extensão universitária) e responde pelo Laboratório de Ensino de História. Integra o Grupo de Pesquisa em Linguagem e Discursos da História (LIEDH-Fundação Biblioteca Nacional). É vinculado ao Laboratório de Estudos Medievais (LEME-USP) e integra o polo brasileiro de pesquisadores da Rede Luso-Brasileira de Estudos Medievais. Possui formação em Cinema e Vídeo e é ator profissional (DRT). É co-coordenador do Ânima Amazônia (coletivo de teatro). Colaborou nas coletâneas "História: Que ensino é esse?" (Papirus), "Colóquio de história medieval" (LEME-UFMG), "Ensino de história: seus sujeitos e suas práticas" (GM), "50 anos de ditadura militar: capítulos sobre o ensino de história no Brasil" (W & A Editores) e "Ditaduras do cinema" (LCTE). Atuou em várias montagens pelo Teatro Experimental Capixaba ("Dr. Fausto", "Dança dos Ventos", "Ventre de Sangue"). Colaborou na produção e na assistência de direção da peça "A mais forte?" (Ânima Amazônia). Integrou elenco de apoio de alguns filmes do circuito alternativo de cinema nacional.
Profª. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha - Possui graduação em História pela Universidade Federal do Acre (2005) e mestrado em Letras: linguagem e identidade pela Universidade Federal do Acre (2011). É professora Assistente da Universidade Federal do Acre (Ufac), lotada no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Lidera o Grupo de Pesquisa O Processo de Construção do Docente em História: possibilidades e desafios da formação inicial e da formação continuada do fazer-se historiador em sala de aula.Atualmente Coordena a Formação Docente da Universidade Federal do Acre e é vice-coordenadora do Curso de Licenciatura em História. Coordenadora do Curso Uniafro: Política de Promoção de Igualdade Racial na Escola e do Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre. Coordenadora das 4ª edições das ações de extensão a saber: Projeto Em favor da aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e do Evento Semana em Favor de Igualdade Racial. Coordena o Programa de Residência Pedagógica do Curso de Licenciatura em História (matutino). É presidente do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de História, com ênfase em Ensino de História, atuando principalmente nos seguintes temas: educação étnico-racial, historiografia acreana e análise do discurso.
Resumo: Esse Grupo de Trabalho tem por objetivo maior cartografar as práticas acadêmicas e profissionais de professores negros que atuam na Amazônia, por meio de discussões que impliquem a reflexão de suas trajetórias e memórias, como parte constitutiva de sua subjetividade. Discutir o que estudam e o que fazem, sua realidade acadêmica e profissional, são alguns dos temas que o grupo pretende abordar. Para além disso, serão bem-vindos trabalhos que abordem as dificuldades e facilidades de ser pesquisador negro na Amazônia. O trabalho se justifica dado a necessidade de se diagnosticar a inserção e o papel que a população negra tem desempenhado enquanto intelectual e pensador, capaz de contribuir significativamente para o progresso da ciência e para o enfrentamento de problemas sociais urgentes do Brasil contemporâneo. O grupo terá um caráter pluridisciplinar, ou seja, profissionais de múltiplas áreas poderão participar, desde que o trabalho a ser apresentado esteja afinado com o tema, ou dialogue com ele.
GT 4 Local
Sala 04 do bloco Walter Félix II
Título: Movimento Negro e Políticas Públicas: avanços, conquistas e retrocessos nos 15 anos de implementação da Lei 10.639/2003
Coordenadora do Grupo de Trabalho: Esp. Mary Barbosa
Prof. Esp. Joana Marques
Currículo resumido: Esp. Mary Barbosa Eusebio formada em Geografia (UFAC)/ Direito (FAAO) e discente de Psicologia (UFAC). Especialista em Educação para as relações étnico-raciais pelo curso UNIAFRO – Política de Promoção da Igualdade Racial da UFAC (2013-2015). Tem experiência como professora da Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre, professora de cursos profissionalizantes no Sistema “S”, possui experiência como advogada e professora/tutora/formadora voluntária dos projetos da UFAC relacionados ao cumprimento da lei 10.639/2003 com ênfase na Educação para as relações étnico-raciais, coordenados pela professora Flávia Rocha.
Profª Esp. Joana Marques Formada em História Licenciatura pela UFAC e em Pedagogia pelo ICSH. Especialistas em Educação para as Relações Étnico-raciais pelo Curso UNIAFRO – Política de Promoção de Igualdade Racial na escola da UFAC (2013-2015). Tem experiência como professora da Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre, da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco e professora/formadora voluntária dos projetos da UFAC relacionados ao cumprimento da lei 10.639/2003 com ênfase na Educação para as relações étnico-raciais, coordenados pela professora Flávia Rocha.
Resumo: A Lei 10.639/2003 é uma das importantes conquistas do movimento negro e em 2018 completou 15 anos de sua criação. Mesmo com 15 anos de aprovação, ainda não colhe os frutos predispostos em seu texto legal, trazendo questionamentos sobre as possíveis falhas e negligências que envolvem a sua aplicação. O presente grupo de trabalho é fruto dos estudos e pesquisas que tiveram início no curso de especialização da UFAC: UNIAFRO: Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola (2013-2015). Tendo como objetivos: refletir sobre o movimento negro e políticas públicas: avanços, conquistas e retrocessos nos 15 anos de implementação da Lei 10.639/2003; conhecer as principais dificuldades que impossibilitaram a implantação da referida lei no currículo e destacar as iniciativas da Universidade Federal do Acre relacionadas à Lei 10.639/2003. A partir dos referenciais: Munanga (2004), Gomes (2006) e Domingues (2007), esperamos propor diálogos e reflexões sobre as conquistas, avanços e retrocessos relacionados ao movimento negro na perspectiva das políticas públicas, bem como pontuar a urgência do efetivo cumprimento da Lei 10.639/2003 como forma de combater o racismo, o preconceito e a discriminação em todos os segmentos da sociedade.
GT 6 Local
Auditório Auton Peres no Centro de Convenções
Título: As ayahuascas e os usos sagrados de plantas de poder na Amazônia Sul-Ocidental
Coordenadora do Grupo de Trabalho: Prof.ª Ma. Júlia Lobato Pinto de Moura
Prof. Esp. Rodrigo Monteiro de Carvalho
Currículo resumido: Prof.ª Ma. Júlia Lobato Pinto de Moura Graduada em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008) e Mestre em Letras: Linguagem e Identidade pela Universidade Federal do Acre (2016). Professora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Acre, nas áreas de Ensino de Geografia e Geografia Humana desde 2012. É membra do Grupo de Pesquisa História e Cultura, Linguagem, Identidade e Memória (GPHCLIM) e desenvolve atividades de pesquisa e extensão sobre Interculturalidade, Ensino, Geopolítica e Geografia das Religiões.Tem especialização em Metodologia do Ensino Superior (2010) e Geoprocessamento aplicado à Análise Ambiental (2015), ambas pela Faculdade Barão do Rio Branco.
Prof. Esp. Rodrigo Monteiro de Carvalho Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Identidades na Universidade Federal do Acre. Pós-graduação em História e Cultura Afro-brasileira e africana pela UFAC. Pós-graduado em História do Brasil pela UFF. Graduado em História pela UVA campus Cabo Frio. Atualmente leciona a disciplina História no ensino básico na Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre, SEE-AC.
Resumo: Nossa proposta está em estabelecer discussões que permitam perceber os usos médicos e sagrado de “plantas de poder”, sendo essas, vegetais, ervas, cipós, folhas, mas também fungos e até animais que possuem propriedades fitoquímicas com características psicoativas. Diversos estudiosos tem usado o neologismo “enteógeno”, plantas-professoras ou plantas-mestras para entender o consumo de substâncias alteradoras da consciência pela humanidade como uma busca por encontrar nosso “Deus dentro”. O presente Grupo de Trabalho tem por objetivo agregar pesquisas sobre os usos de plantas sagradas: movimentos, práticas, trajetórias, biografias, religiões, manifestações e representações construídas historicamente por mulheres e homens na região sul da Amazônia Ocidental. São bem-vindas pesquisas etnográficas, cartográficas, linguístico-discursivas e do campo das demais ciências humanas, da saúde ou da natureza. Buscamos estimular debates acadêmicos sobre temáticas relacionadas aos usos de plantas de poder por populações indígenas e não-indígenas; usos e atribuições das medicinas indígenas, tais como rapé, sananga, ayahuasca, kambo; significado religioso de cantos e narrativas; pesquisas sobre tradição oral de grupos ayahuasqueiros e neo-ayahuasqueiros; pesquisas sobre as tradições religiosas do Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal, entre outros temas afins. No intuito de refletir sobre nossas pesquisas e ampliar as discussões sobre este vasto campo de pesquisa que são as práticas culturais ayahuasqueiras, este GT procura também chamar a atenção para o necessário fomento de ações educativas que divulguem conhecimentos plurais sobre experiências com o sagrado como forma de combater as intolerâncias e fundamentalismos religiosos..
GT 5 Local
Auditório Manuel Alves no Centro de Convenções
Título: História e Estudos Culturais
Coordenadora do Grupo de Trabalho: Prof.ª Dra. Veronica Aparecida Silveira Aguiar
Currículo resumido: Prof.ª Dra. Veronica Aparecida Silveira Aguiar É professora de História Antiga e Medieval do Departamento de História e docente do Programa de Pós-graduação em História e Estudos culturais da Universidade Federal de Rondônia, Campus José Ribeiro Filho, em Porto Velho. Bacharel (2005) e licenciada (2006) em História pela Universidade de São Paulo, concluiu o Mestrado (2010) e o Doutorado (2016) em História Social na Universidade de São Paulo. Foi bolsista da École française de Rome (EFR) numa estadia de pesquisa de seis meses. Foi presidente da ANPUH - Seção Rondônia. É pesquisadora do Grupo Transformações Sociais e Educação na Antiguidade e Medievalidade (UEM), integrante do Laboratório de Estudos da Antiguidade e do Medievo Vivarium (UFAL, núcleo Nordeste), vice-líder do Centro interdisciplinar de Estudos e Pesquisa do Imaginário (UNIR), colabora com o Laboratório de Estudos da História Social do Trabalho na Amazônia (UNIFAP), professora pesquisadora do Sapientia: Grupo de Estudos em História Medieval e Moderna (UFG) e membro do Vivarium - Laboratório de Estudos da Antiguidade e do Medievo (UFPA, núcleo Norte). Atua principalmente nas áreas de História medieval (Ordem religiosa, franciscanismo, relações de poder, história política) e Ensino de História (análise de livros didáticos, formação de professores e educação)
Resumo: A proposta deste Grupo de Trabalho (GT) insere-se na premissa de interconexões entre a história e a cultura, com o intuito basilar do desenvolvimento de análises que apreendam processos de historicidades e de culturalidades presentes em aspectos sociológicos, literários, linguísticos, antropológicos, etnológicos e identitários, entre outros, porque entendemos que os objetos ou as estruturas de convenções sociais específicas podem conter, formas de capturar a realidade amazônica. Para isso, espera- se pesquisas a partir da análise de práticas e de representações culturais, que verifiquem os sentidos da construção da visão histórica das Amazônias, trabalhando-os tanto com objeto concreto, tais como migrações, diásporas e processos de colonização, como com a produção dos discursos, da política e da memória, da noção de territorialidade e de espacialidades, de narrativas, dotando-se inclusive de novas abordagens historiográficas, tendo em vista a implementação de políticas para o desenvolvimento social. Justifica-se tal proposta devido a relevância da reflexão sobre os significados socialmente compartilhados da cultura e suas práticas, seja sob a forma de cultura popular ou erudita, suas manifestações artísticas particulares, tais como a literatura, o teatro, artes plásticas, música, formas diversas de linguagens e de gêneros textuais, que emergem no espaço do poder, da educação, do trabalho, da religião e da saúde, tendo em vista a decifração das realidades imagéticas para a revalorização das comunidades Amazônicas. Por fim, como objetivo principal, esperamos a apresentação de pesquisas que tenham como foco a busca dos conhecimentos gerais relacionados aos estudos históricos e aos estudos culturais e que ao mesmo tempo possibilitem aplicações não só para a melhoria do ensino superior, como também para a verificação e resolução de problemas relacionados com a construção de quadros de referenciação teórica interdisciplinar em termos amazônicos ou conjuminando saberes locais em termos nacionais..